sexta-feira, 22 de março de 2013

Comics


2000AD #1824: Ian Edgington de regresso, desta vez a escrever as mais recentes aventuras de Stickleback, o mestre criminoso da Londres de fim de século. E sim, a estética steampunk invadiu de vez a 2000 AD graças a este autor. O flexível e sempre interessande D'Israeli ilustra.


Constantine #01: John Constantine está morto. Viva Constantine. A visão de Moore e Milligan de um anti-herói vulnerável que atravessa o oculto com finais sempre trágicos foi enterrada no último número de Hellblazer. Agora é  um herói da continuidade principal que continua com um lado escuro mas ganhou uma espécie de esconderijo atravancado de objectos ocultos (não é uma bat-cave, será uma constantine-cave?), uma galeria de inimigos sobrenaturais perigosos agrupados com um conveniente nome ameaçador (os elegantes feiticeiros revividos por Moore em Swamp Thing agora são uma espécie de zombies malévolos) e parece que Constantine ganhou a capacidade de disparar raios das mãos. Para já Jeff Lemire está o leme, e este novo faz-tudo da DC já se mostrou capaz de meter ideias interessantes no mainstream.


Sledgehammer 44 #01: Robots, mechas e nazis. Mike Mignola escreve, e o tom retro-futurista é ditado pelas ilustrações de Jason Latour, a substituir o infelizmente falecido e lendário John Severin. Quanto à história, o que é que esperam? Robots, mechas e nazis. Não é ponto de partida para profundas reflexões sobre o estado do mundo. Puro divertimento, bem escrito e bem ilustrado.


MindMGMT #09: A trama adensa-se... MindMGMT é uma genial tareia mental de estranheza surreal, paranóia e espionagem saída da imaginação única de Matt Kindt. Ex-agentes secretos de uma agência especializada em manipular a realidade através de mensagens subliminares e métodos subtis de eliminação com prejuízo extremo lutam contra uma conspiração obscura de contornos difusos. A cada número Kindt vai expandindo a conspiração e inventando novos agentes com capacidades verdadeiramente borgesianas. Neste comic, é na realidade perceptível que não se pode confiar.