sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Doctor Who: A Big Hand for the Doctor


Eoin Colfer (2013). Doctor Who: A Big Hand for the Doctor. Londres: Puffin.

Onze doutores, onze livros de ficção curta a celebrar cada um dos míticos personagens da deliciosa série Doctor Who. Neil Gaiman assina elegantemente o último, protagonizado pelo décimo primeiro doutor, e coube a Eoin Colfer dar vida ao primeiro de todos os excêntricos Doutores que são um contido em onze (e brevemente doze). Colfer mergulha o primeiro Doutor na Londres Vitoriana à luta contra piratas espaciais especializados no rapto de crianças com raios tractores e soporíferos para mão de obra ou peças orgânicas de substituição. Deixando-se raptar pelos piratas o Doutor, ajudado pela sua intrépida neta, derrota-os combinando a sua garra com alguma engenharia informática.

Garra? Pois, é aqui que reside o ponto de interesse de uma novella essencialmente banal. No primeiro recontro com os piratas o Doutor perde uma das mãos e é na Londres vitoriana que um monge de uma ordem de curandeiros alienígenas lhe reconstrói a mão, emprestando-lhe uma garra mecânica enquanto dura o processo de reconstituição.

Este livro lê-se como um episódio fraquito da série. Há momentos em que se sente que o escritor está quase a aventurar-se por terrenos Steampunk, mas trava-se a tempo de conseguir que o livro fique realmente interessante.