quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Editar a banalidade




O sítio é sempre o mesmo, só muda a data. Não, não é nenhum idílio paraíso rural, é um banal exúrbio algures na megalópole lisboeta. Eu é que tenho cuidado nos pontos de vista e edito a banalidade das filas de trânsito na rotunda e a arquitectura depirmente. Diga-se que este verão improvisado nos dá belíssimos amanheceres e anoiteceres. E não, não são fotos do pôr do sol. É este o amanhecer com que me tenho deparado quando saio da porta do prédio nestas manhãs.

Quando o tempo anda curto recorre-se às imagens. Sobrecargas de trabalho que roubam tempo às leituras, um maior investimento na reflexão sobre as TIC em 3D, ajudar a insuflar nova vida no Babel X3D, avaliações de alunos... esta coisa chata do dia ter apenas vinte e quatro horas e algumas terem de ser passadas a dormir por vezes incomoda.