quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dylan Dog: La Dea Madre; L'Autopsia.


Giuseppe DeNardo, Gianmarco Nozzolli (2012). Dylan Dog 308: La Dea Madre. Milão: Sergio Bonnelli Editore S.p.A..

Uma aventura intrigante de Dylan Dog. Apaixonado por uma mulher mais velha, directora de um museu antropológico,  envolve-se nos problemas da filha, recalcitrante aluna de um colégio interno muito exclusivo. Ao levar lá a rapariga, Dylan vê-se enrededado em mistérios que o mantém inexplicavelmente aprisionado. É-lhe de todo impossível sair do portão de entrada e tem constantes pesadelos em que as inocentes raparigas e as distintas professoras se tornam, à noite, sacerdotisas dos cultos milenares às deusas primordiais. Pesadelos que são, de facto, a realidade oculta do colégio, cujas alunas têm como teste final seduzir um homem, atraindo-o para o captruar e dcapitar numa cerimónia dedicada à deusa mãe. Interessante, com laivos de Suspiria de Argento (que também se passa numa escola muito especial), trocando bruxarias por religiões pré-históricas.


Giovanni Gualdoni, Franco Saudelli (2012). Dylan Dog 309: L'Autopsia. Milão: Sergio Bonnelli Editore S.p.A..

Dylan Dog mais em registo policial do que sobrenatural. Nesta aventura Dylan sofre o luto pelo suicídio inesperado de um novo amor investigando as possíveis causas do acto. No processo depara-se com um médico legista com propensão para jogos perigosos e um gosto por assassinatos em série sem deixar rasto. Para isso aproveita-se de uma linha de apoio a potenciais suicidas para identificar vítimas. O assassino é desmascarado, mas o luto de Dylan não tem consolo. A sua amada não foi uma das vítimas. Por vezes, aquilo que parece é mesmo o que é. Este é daqueles números da série que se destaca pelo traço do ilustrador, neste caso nada menos que o lendário Franco Saudelli.