sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Leituras

  

Ian Bogost (2015). How To Talk About Videogames. Minneapolis: Minnesota University Press.

A maturidade dos jogos de computador enquanto media de expressão artística é sublinhado pela existência, hoje, de crítica séria, capaz de contextualizar e dissecar videojogos para além dos domínios técnicos e intrísecos ao tipo de jogo. Ian Bogost tem-se distinguido quer pelo seu trabalho académico quer pelos projectos que desenvolve no domínio do serious gaming. Também faz crítica, sendo mais acessível aos leitores globais através das crónicas que escreve para a revista The Atlantic. Este livro colige algumas das crónicas de Bogost, onde analisa com profundidade elementos do campo dos videojogos, desde as aplicações mais populares às implicações artísticas dos jogos criados por independentes. Coloca em evidência aspecto ligados à criatividade, técnica, narrativa e contextualização económica e social. Apesar de uma prosa por vezes fortemente elaborada, é um livro incisivo que expande os horizontes da cultura dos jogos.



Olivier Le Carrer (2015).  Atlas of Cursed Places: A Travel Guide to Dangerous and Frightful Destinations. Nova Iorque: Black Dog & Lewenthal Publishers.

Os paraísos são sobrevalorizados. Este curto livro leva-nos ao outro lado do paraíso. Aos locais de terror, às terras amaldiçoadas pela história ou pela economia, aos sítios das lendas tenebrosas, aos pontos misteriosos do mapa. Leitura curta, não se distingue pela profundidade, sendo mais capaz de despertar a curiosidade de jovens leitores.